sexta-feira, 26 de junho de 2009

O Papel dos pais na educação infantil

Pesquisas realizadas com crianças cujos pais mostraram maior controle sobre o que, quando e qual quantidade elas poderiam comer, mostraram menores evidências de autoregulação da ingestão energética. Achados também indicaram que crianças com percentual elevado de gordura corporal mostraram pobre regulação da ingestão energética

(BIRCH, L.L. Os padrões de aceitação do alimento pelas crianças. Anais Nestlé, v. 57, p.12-20, 1999.)







A alimentação dos pais e a medida como estes se portam diante das refeições e momentos familiares, costuma exercer influência decisiva na alimentação infantil, afetando a preferência alimentar da criança.


O padrão de alimentação envolve a participação efetiva dos pais como educadores nutricionais, através das interações familiares que afetam o comportamento alimentar das crianças. Em especial, as estratégias que os pais utilizam na hora da refeição, para ensinar as crianças sobre o que e o quanto comer, desempenham papel preponderante no desenvolvimento do comportamento alimentar infantil.



A refeição familiar é o contexto social no qual a criança tem oportunidade de comer com os irmãos, amigos e adultos que lhe servem de modelo e que dão atenção a sua alimentação, ora elogiando-a e encorajando-a a comer, ora chamando a atenção do seu comportamento à mesa. Os adultos deveriam, então, dar mais importância à realização de suas refeições junto às crianças.




Atitudes negativas dos pais durante a administração das refeições são fortes preditores de problemas alimentares, principalmente a recusa da alimentação durante a infância. O controle externo é usualmente exercido para a criança aumentar o consumo de uma alimentação variada e a quantidade ingerida, ou, ao contrário para a criança não comer aquilo que os pais consideram ruim.





Contudo, o que a criança aprende com estas interações não é o intencionado pelos pais. Nestas situações, as crianças aprendem a gostar menos dos alimentos consumidos por coação, mesmo na existência de uma recompensa, o que resulta em uma resposta de oposição, e a criança pode passar até a detestar tal alimento.

Tanto o exemplo dado pelos pais, quanto as atitudes tomadas por eles em relação à alimentação de seus filhos são importantes para a formação do hábito alimentar.

A influência dos pais, assim como a de outros cuidadores na alimentação das crianças somente se dá em relação às atitudes tomadas, quanto ao método da abordagem como também pelo exemplo dado, uma vez que a observação de outras pessoas se alimentarem favorece a aceitação por novos alimentos.



Vale ressaltar, que não adianta os pais se "empaturrarem" de alimentos doces e gordurosos e exigir que os filhos comam verduras, legumes e hortaliças. Aí, já é abusar da boa vontade dos pequenos: O exemplo é a melhor forma de orientação!!!!

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2 comentários:

  1. É verdade, não adianta os pais obrigarem a criança comer o que ela não gosta ou nunca foi acostumada a comer, o ideal é incentivar desde cedo e observar o que a criança mais gosta, e aquilo que ela não gosta misturar de outras formas com esses alimentos, sem que ela sinta muita diferença no sabor. É importante também seguir os horários certos da alimentação para que a criança não coma besteiras antes do almoço, e na hora da refeição mais importante, ela acabar perdendo a vontade ou comendo pouco, é bom quando os pais estão atentos e controlam os lanches, refrigerantes e doces em excesso antes das refeições, evitando as punições.

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  2. Me disseram que o presidente Lula aprovou uma lei que proíbe a venda de refrigerante na cantina das escolas a partir do ano que vem... Não sei se é verdade, ainda não vi nada sobre isso e nem perguntei a menina onde ele viu essa notícia, mas o que adianta proibir nas escolas se eles podem comprar fora e os pais não proibirem em casa?
    Mesmo assim, talvez essa lei ajude a reduzir o consumo, pois o refrigerante não é saudável e nutritivo como um suco...

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